A história não é minha, mas da minha filha, então, por consequência se torna minha também.
Agatha começou no ballet aos 6 anos por motivação da avó paterna, eu não tinha condições financeiras de pagar pra ela e minha sogra aceitou o desafio, conseguiu uma bolsa de estudos pra ela e pegou a responsabilidade de levá-la 2 vezes por semana.
Eu tive que me mudar para a casa da minha mãe na zona rural de Contagem por questões financeiras, e pra piorar minha sogra, na época ex sogra, porque eu era divorciada, adoeceu, descobriu um tumor cerebral.
No primeiro festival da Agatha ela estava internada aguardando uma cirurgia, faleceu sem ver a neta dançar…
Agatha prometeu que nunca desistiria da dança pela vó dela.
Para ir ao ballet ela precisava pegar dois ônibus para ir e dois para voltar, eu não tinha dinheiro para tantas passagens, então quem a levava era minha mãe que não pagava passagem.
Elas caminhavam 2 kilômetros de estrada de terra para chegar ao ponto de ônibus, voltavam de noite… minha filha tinha só 8 anos, ela nunca reclamou, nunca faltou, nunca desistiu…
As coisas melhoraram um pouco, compramos um carrinho e hoje ela não precisa andar mais.
Mas foi o amor pela dança que a fez seguir firme nas dificuldades, sendo a que tinha menos no meio de tanta gente que tinha tanto! Foi a dança que a fez superar a saudade da avó que ela amava incondicionalmente.
A arte nos mantém vivos, nos salva, nos consola, nos alegra …
Testemunho da mãe Cássia Viegas Mendes
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